Interpretação de Mapas Sem Horário

Como fazer uma análise válida de um mapa sem horário conhecido? Na falta de um horário, o que utilizamos como Ascendente?

Em qualquer área de Astrologia, mas especialmente nas áreas de seleção de pessoal e na análise de empresas e eventos, o profissional lida com uma dificuldade cuja solução exige uma técnica especial: a dos mapas sem horário conhecido.

Por exemplo: um profissional de Recursos Humanos nem sempre pode pedir o horário de nascimento dos 500 concorrentes a um cargo bem remunerado. Uma professora nem sempre tem condições de levantar o Ascendente de uma turma de 45 alunos.

Este curso ensina exatamente a tirar o máximo de informação e proveito de mapas sem horário definido, ou seja, os chamados mapas solares. Também são discutidas algumas técnicas para retificação de cartas natais e levantamento de cartas especulativas.

A técnica e seus fundamentos

Quando, na falta de um mapa completo, levantamos uma carta solar, o que estamos fazendo é trabalhar com o conceito de carta derivada. Quando temos um nascimento com horário conhecido e levantamos um mapa natal, as casas têm – se é que podemos dizer assim – um valor absoluto, ou seja, a casa 1 representa a aparência, os começos e a autoimagem da pessoa como um todo, a casa 2 representa suas posses e formas de sustento e assim por diante. Todas as casas estarão referenciadas ao Ascendente, que ali estará para significar a pessoa como um todo.

Quando trabalhamos com cartas solares, tomando o grau do Sol como se fosse um novo Ascendente, não estamos mais considerando as casas em seu sentido natural, mas como casas derivadas do Sol. O que significa isso? Se o Sol é o princípio da identidade, da vontade e da criatividade numa carta, então as casas derivadas do Sol irão indicar sempre as possibilidades de expressão dessas qualidades solares. Assim, a casa 2 de uma carta solar mostra não apenas como a pessoa adquire bens e obtém seu sustento, mas como faz isso a partir de suas qualidades solares.

Parece óbvio? Nem tanto, se pensarmos no corolário natural destas afirmações: se o Sol pode servir de Ascendente de uma carta que mostra como trabalhamos com as qualidades solares, qualquer outro planeta pode ser utilizado como ponto de partida para a construção de mapas com casas derivadas cujo objetivo será mostrar como todo o mapa pode ser mobilizado a partir da perspectiva daquele planeta específico.

Pensemos, por exemplo, no mapa com casas derivadas de Marte (ou mapa marcial, para simplificar). O que este mapa pode nos dizer? Se Marte é o princípio da iniciativa, da competição, do combate, do esforço, enfim, para obtenção do que nos importa, então a carta marcial mostrará como nossas iniciativas, lutas e esforços se refletem e se corporificam nos demais planetas do mapa.

O que vamos estudar

• O processo seletivo – a visão sobre o mapa solar.
• Técnica de interpretação e síntese do mapa solar.
• Prática: diversos casos para estudo e exercícios, envolvendo conhecidas personalidades atuais e históricas.
• Levantamento de cartas retificadas e especulativas, com exemplos reais.
• Mapas com casas derivadas de outros planetas além do Sol: cartas lunares, marciais, jupiterianas etc.
• Utilidade e aplicações destas técnicas.

Facilitador

Fernando Fernandse, criador da Escola Astroletiva e editor do site Constelar. Jornalista com Mestrado em Sistemas de Comunicação e Especialização em Educação a Distância. Extensa experiência profissional no setor público com educação corporativa, gestão por competências, análise ocupacional e planejamento de processos seletivos de grande porte.