Nenhuma técnica de interpretação é tão rápida e tão abrangente quanto os Modelos Planetários: a forma do mapa dá a pista do padrão comportamental.
Ninguém procura um astrólogo para descobrir o que significa Lua em Escorpião em quadratura com Urano retrógrado. O que as pessoas querem é um sentido para sua existência e um rumo claro a seguir.
Mapas não são o objetivo em si, mas apenas um meio para chegar lá. E o sonho de todo astrólogo é poder extrair do mapa, no menor tempo possível, o “abre-te sésamo” que permita iniciar um diálogo produtivo com o cliente.
Contudo, a Astrologia em voga nas primeiras décadas do século XX ainda não diferia muito, em essência, daquela praticada no século anterior: muitas fórmulas prontas de leitura, “receitas de bolo” desconexas, pouca visão de conjunto. Faltava ao astrólogo uma ferramenta capaz de permitir, em poucos instantes, a percepção do que é realmente essencial numa carta, localizando seu eixo organizador e seu foco de energia. A teoria dos Modelos Planetários, criada em 1941 por Marc Edmund Jones, veio resolver esse desafio.
Os modelos de Marc Edmund Jones têm uma forte influência da Gestalt – a Psicologia da Forma desenvolvida pelos alemães no início do século XX. Segundo a Gestalt, o todo é maior do que a simples soma das partes. A forma de um objeto, por si só, exerce um papel estruturador da percepção, independentemente dos elementos que a constituem.
Jones constatou que os padrões de distribuição de planetas pelos signos e casas constituem um “desenho” geral do mapa que, uma vez identificado, fornece um ponto de partida seguro para a compreensão do modelo comportamental do nativo. Em outras palavras, Jones propôs que é possível determinar sete tipos de personalidade apenas pela disposição dos planetas na carta, mesmo antes de entrarmos em detalhes sobre que planetas são esses. A técnica é surpreendentemente eficaz, poupando muito tempo ao astrólogo.
Cada um dos padrões planetários correspondente a um modelo comportamental, ou seja, um modo básico de expressão psicológica, assim como um estilo característico de lidar com o ambiente.
Depois de identificar o modelo – o que raramente leva mais do que cinco minutos – o astrólogo começa a detalhar a interpretação, usando os métodos de sua preferência. Assim, a técnica dos modelos comportamentais não é incompatível com outras formas de abordagem interpretativa, nem mesmo as mais tradicionais.
Jones identificou sete modelos comportamentais baseados em padrões de distribuição dos planetas. Nas décadas seguintes alguns novos modelos planetários foram testados, um dos quais acabou incorporado ao repertório. O curso apresenta os oito modelos de uso corrente, ensinando a identificá-los e a interpretá-los através de dezenas de mapas de exemplo.
Com esse curso você vai contextualizar cada planeta do mapa. Vai descobrir, por exemplo, que a Lua em Leão do impetuoso tipo Locomotiva é bem diferente da Lua em Leão do versátil tipo Salpicado. Ou que Marte em Capricórnio pode ganhar um verniz diferente na indecisa Ampulheta ou no teimoso Tripé.
Enfim: o estudo dos modelos comportamentais baseados em padrões planetários não substitui a abordagem tradicional de interpretação, baseada na análise minuciosa do estado celeste dos planetas e dos significadores essenciais e acidentais de cada casa. Trata-se de uma técnica complementar, que permite uma abordagem mais intuitiva da carta astrológica, do geral para o particular. Com o uso de modelos, identificamos rapidamente um “esqueleto” – uma espécie de plano estrutural em torno do qual organizam-se os significados particulares.
Por que estudar modelos planetários?
A distribuição dos planetas por signos e casas forma oito desenhos básicos, ou padrões geométricos facilmente reconhecíveis. Esses padrões estão associados a oito tipos comportamentais com características bem definidas. Toda carta astrológica pode ser enquadrada num destes oito modelos.
Enfoque prático: aprender para usar
Neste curso, vamos direto ao ponto. Em vez de analisar cartas astrológicas em detalhes, você aprenderá a reconhecer os padrões planetários com base em conceitos da Gestalt, ou Teoria da Forma. Através de dezenas de exemplos e exercícios, vamos juntos vivenciar e aplicar na prática como os modelos funcionam.
Há oito modelos planetários, cada qual com sua própria dinâmica
A técnica é simples e surpreendentemente eficaz, pois permite reconhecer um modelo em menos de cinco minutos. Qual deles é o seu? Um Feixe cheio de charme? Uma Ampulheta indecisa? Um versátil Salpicado? Ou um teimoso Tripé?
Quem deve fazer este curso
Astrólogos e estudantes de Astrologia de todos os níveis, assim como terapeutas, professores e consultores que necessitem de uma ferramenta complementar para uma compreensão geral e rápida de clientes, pacientes e alunos. É necessário o prévio conhecimento do significado de planetas e aspectos.
O instrutor
Fernando Fernandse é astrólogo, editor do site Constelar e fundador da Escola Astroletiva. Professor de Astrologia há 35 anos, utiliza uma metodologia dinâmica, coparticipativa e voltada para o desenvolvimento de competências práticas.
Nova turma: aguarde programação de 2025
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Datas, metodologia e investimento
O curso ocorre forma totalmente online e inclui:
- Quatro videoconferências por aplicativo Zoom, das 19h30 às 21h30, nas seguintes datas:
- quartas-feiras, 7/8, 14/8 e 28/8
- quinta-feira, 15/8.
- Acesso às gravações em vídeo, disponíveis no ambiente do curso um a dois dias após cada aula.
- Extenso material didático: um inteiro website em plataforma Moodle, com textos, imagens, arquivos PDF, mapas e fórum de discussão.
- Acesso ao ambiente virtual por cinco meses a contar da data de início.
- Avaliação final e emissão de Certificado.
Início: Quarta, 7 de agosto
Investimento: R$ 389,00 – Clique no botão abaixo para pagar com cartão ou boleto.
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